
Meus sentimentos por ti reprimidos,
Cravados em meu peito como lâmina afiada,
De um amor por poucos vivido
Nesta dura existência injustificada.
Todos conhecem minha busca pessoal
De um ateu quer acreditar em amor
Quebrando esta carcaça superficial
Forjada com tanto sofrimento e dor.
Mas como dizer isto que sinto
Se um muro ergue-se entre nós?
Se ao menos ficássemos em um recinto
À luz do luar, declarando amor à sós.
Como dizer-te meus desejos ocultos?
Como celebrar esta paixão avassaladora?
No silêncio da noite dar-te beijos mudos!
E unir para sempre duas almas sofredoras.
Nenhum comentário:
Postar um comentário