terça-feira, 20 de julho de 2010

O Ateu




Acreditou outrora em deus e divindades,

E como todos cumpriu sua cota de compaixão,

Mas sua mente madura e já de certa idade,

Não mais acredita em milagres nem nas coisas do coração.

De deus nunca obteve respostas,

E tanto este como o diabo nunca viu.

Sentiu sangras suas feridas expostas

Sem que nenhuma entidade por ele inteviu.

Como um louco então ele lia,

E nos livros descobriu que é bem mais forte

Do que nas igrejas e religiões se sentia.

Podia desafiar a vida e até a morte.

Hoje tenta ajudar os fracos

Pois ele próprio já o foi outrora.

Abrindo-lhes os olhos que mal podem ver, vagos

Fazê-los fortes ateus como ele, agora.

Mas não lhes impõe verdades absolutas,

Pois mesmo que estejam no caminho errado

Bem sabe que suas mentes são no fundo resolutas.

E assim segue sua estrada de ascensão e poder

Tomando para si o que Nietzsche escreveu

Vários livros de conteúdo pode ler

Pois esta é a sina de um recluso ateu.


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